sábado, 12 de agosto de 2017

SINAL…

SINAL…



Não sei
Se sei
O que escrevo,
Mas, escrevo
E subscrevo.
Minha mão,
Teimosa, rabisca
As palavras…
Vêm do coração
Por paixão
E desilusão.
Não me atrevo
Sequer a impedir…
Estranha força
De dentro
Desse íntimo
De tão magoado
E sem perdão…
Indignação!
A cabalística
Corta o mérito,
A estatística
O pretérito…
Raios a partam”,
Porque matam
O pouco que resta.
A coragem…
É fartar, vilanagem,
Fico deveras só,
Há minha maneira,
Engolindo o pó
De tanta sujeira.
É a vida eu sei…
Ou não sei se sei,
Porque de mim dei
O meu melhor,
O meu amor
E até esse sinal.
De ser fiel e leal!

Raiz do Monte

12, Agosto, 2017

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