sábado, 27 de janeiro de 2018

SEI MEU IRMÃO

SEI MEU IRMÃO

(Dedicado ao Meu Irmão António Duarte)


Sei bem meu irmão
Da tua infinita surpresa
Que tão feliz me fez!
Igual ventre nos uniu
E, além dessa razão,
Nem sabes da emoção
Ao escutar o teu, olá!
Todos os dias pensava
E sonhava, ouvir a tua voz
E todos os dias, ia adiando,
Sem reposta do até quando…
Sei bem meu irmão
E acredita na imensa tristeza
Que tanto magoou e feriu,
Sem saber porque sorte…
Provocou este afastamento…
Digo-te, razão, não há!
Tontices do meu sofrimento!
Mas sei que me deu alento.
Na fraternidade mais forte!
Sei bem meu irmão,
Que, pensavas em mim
E no desencanto bem real
De desconhecermos o fim
Porque podia acontecer
De um de nós, desparecer
E o outro o pudesse saber!
Agora, com toda a felicidade,
Te repito, digo e redigo,
Posso partir para a Eternidade,
Mas estarei sempre contigo!


Raiz do Monte

27, Janeiro, 2018

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

PALAVRAS, PALAVRAS.


PALAVRAS, PALAVRAS.



Palavras cansadas,
Escolhidas, mordidas
Em pequenos nadas,
Amparo de puras sentidas…
Tantas vezes repetidas…
Palavras, ousadas
Num Poema de liberdade
Sem peias nem leis
Escritas, simples
Em humildes papeis
Para unir num abraço
Os que, em silêncio,
Aprenderam a sofrer.
Palavras, Palavras.
De todas as maneiras
Até mesmo cruzadas
Mas, que soltem as charadas
E signifiquem neste viver,
Tão só o que é a Verdade!

Raiz do Monte
 09, Janeiro, 2018


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

TÃO SIMPLES

TÃO SIMPLES


O amor,
A paz,
Um sorriso
Um abraço…
São do ser Humano!
São sentimentos.
Nesta vida que dura
Apenas momentos,
E em bom rigor,
Tudo o que se faz,
Tem o nosso traço
Claro e conciso,
Sem engano,
Sem desdém,
Pois amor e carinho,
São eterno caminho,
Para fazer sempre o Bem!

Raiz do Monte
08, Janeiro, 2018

sábado, 6 de janeiro de 2018

MAGIA DO POEMA

MAGIA DO POEMA


Sinto as palavras a nascer!
Paridas como os filhos,
Rasgam os ventres às mães,
Sinto os versos a escrever,
As rimas, os sons, a harmonia.
Compasso a compasso,
Tempo certo, a tempo
Sinto a vontade de os dizer
Mostrar a todos, ao Mundo
Para que não se possa esquecer,
Que sem Poesia é negro o viver.
Sinto que essa nascente,
Que vem bem cá de dentro,
É o tudo em que me concentro,
A inspiração desse além
Que, muito embora falado
Não é conhecido de ninguém!
Sinto, sinto vontade de cantar,
Tudo o que rodeia e vejo
Para saciar esse desejo
De falar do que encanta
Do que dói e que magoa
De referir todos os afetos,
Nos mais diversos aspetos
E sobretudo, dizer com rigor
Que, no passar de cada dia,
Toda, mas toda a Poesia,
Deve conter muito Amor!

Raiz do Monte

06, Janeiro, 2018

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A UM AMIGO


A UM AMIGO

É a si que dedico o meu Poema!
Francisco Leonardo Eusébio.
A imensa admiração e amizade
São palavras que pela minha pena
E com muita pena, não sei dizer…
Na emoção de tão grande perda.
Impiedosa, a lei desta vida,
Faz jus e na hora e dia da partida,
Todos vamos ter igual sorte!
Homem Bom, sério, amigo
Com o prez de dignidade invulgar,
E um caminho de labuta dura.
Perdi um grande amigo do peito,
Um humilde, sensato e atento.
Um sábio da Escola da Vida.
Descanse em paz e serenidade
Bom companheiro e amigo!
Enquanto Deus me quiser,
Não sei se o poderei merecer
Mas terei por si a admiração
Que por alta consideração
Jamais poderei esquecer.
Que perda para toda a Cela!
Na minha homenagem singela,
Receba um abraço grato e eterno,
Que Deus o tenha consigo!
Meu bom e Grande Amigo!

Raiz do Monte

05, Janeiro,2018