quarta-feira, 29 de novembro de 2017

INIQUIDADE


INIQUIDADE

Sim.
Sei o que é Dor?
Nem perguntem!
Porquê?
A maior dor
Na vida,
É, haver a dor
Da iniquidade,
Em tanta maldade.
É sentir,
 A dor que marca,
Na miséria parca,
Dos que, dor
Não sentem!
Porque metem,
De cruz na mão!
Perjúrio abjecto…
De gente baixa
Que não encaixa
Por indigna
O que é a razão…
E para os quais,
É sem mais,
Um enigma!
Esta é,
A faca da traição,
A capa da amizade
Oca e sem verdade!
Serei um sem abrigo,
Morrerei na valeta,
Mas em dignidade,
Não mereço castigo.
Face aos que só
Por falta de seriedade,
São mais sujos que o pó
E chafurdam na sarjeta!
Sim.
Sei o que é Dor!

Raiz do Monte

29, Novembro, 2017

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

GOTAS

GOTAS


São gotas de sal!
Rolam pela face,
Furtivas…
Dor e mágoa
Sobre o silêncio
Sepulcral.
Gotas da partida…
Sem despedida,
Gotas de água,
Incontroláveis,
A cair.
Gotas escondidas,
Teimosas,
Reprimidas,
Divinas,
Quase sagradas,
Em lenços de linho
Enxugadas
Com carinho!
Lágrimas de mãe,
Poema lindo
Carinhoso,
Ventre que se abre
Ao dar vida,
Em tanta dor…
Simples,
Transparentes
Quase inocentes,
Rolam ligeiras,
Gotas de Amor!

Raiz do Monte

15, Novembro, 2017

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

OS MEUS POETAS

OS MEUS POETAS


Os meus Poetas,
Estão vivos!
Leio-os todos os dias,
Encantam-me as Poesias.
Por isso vivem comigo!
O corpo desapareceu…
Mas a Alma?
Essa está aqui!
Voga ao sabor do gosto,
E da doce fantasia.
Por isso, estão ativos
E serão imortais
Por surgirem um pouco,
Sempre que os releio.
Os meus Poetas,
São sempre um amigo,
Cantam e encantam,
Falam de dor e Amor,
De motivos tão diversos,
E as Palavras ganham cor,
Na pureza dos seus versos!
Os Meus Poetas,
Estão vivos!
Falo-lhes todos os dias,
Desses nossos motivos,
Que dão vida às Poesias
E nos enchem de Amor!

Raiz do Monte

13, Novembro, 2017

domingo, 12 de novembro de 2017

ESTILOS

ESTILOS


Esta coisa de escrever,
Não é nada fácil de fazer.
Tem regras em questão
Que definem Poesia
E a sua enorme grandeza,
Conferindo Harmonia,
Dimensões e muita beleza!
Por isso usar os fonemas,
Às vezes traz problemas.
Estilo, ritmo e compasso
Em cada poema que faço,
Sai de dentro, da alma,
Da paz interior… Calma!
Mas os imensos chavões,
Definidos e tão diversos,
São de todo o segredo,
Ao fazer os meus versos.
Por isso, escrevo a medo.
Enjambment, aliterações,
Metáforas e ironias,
Anáforas, alegorias,
São alguns dos meios,
Recursos que sem receios,
Uso quase todos os dias.
Mas, aquilo que mais amo,
É ter em cada verso
As dimensões do Universo.
Todas, para imaginar…
E poder, a meu prazer,
Com a fonia interna jogar,
E ver o Poema Nascer!

Raiz do Monte
12, Novembro, 2017

Nota do Autor – Aqui só é feita referência a alguns recursos estilísticos, recordando que são imensos e não os desconhecemos!

sábado, 11 de novembro de 2017

SÃO MARTINHO

SÃO MARTINHO


A tradição assim o obriga
Com ternura e carinho,
Um copo de Jeropiga,
Castanhas no São Martinho.
Diz a lenda que este Santo,
Viu um pobre cheio de frio
Deu-lhe metade do manto,
Tendo o Sol até sorrido.
Um costume tão velhinho,
À memória traz tradição,
Na adega prova-se o vinho
E o tempo é de Verão.

Raiz do Monte

11, Novembro, 2017

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

SOU UM SONHADOR!


SOU UM SONHADOR!


Adoro Sonhar,
Por isso,
Assumo
E aprumo
O compromisso,
Sou um sonhador!
A Fantasia,
Faz parte da vida!
E ai Senhor,
De quem não sonhar…
Sonhar é criar
Descobrir e ver,
Observar,
Fazer nascer!
Dar forma,
Sem norma…
É agir
E a sorrir,
Clamar…
A obra nasceu…
Soltou-se com Amor!
E está aqui,
Para ti.
Para nós,
Para o Mundo…
Por isso Sonho,
E no que proponho,
É, cada dia,
Com fervor e alegria,
Fazer algo mais.
Acreditar,
Confiar,
E no dia de partir,
Poder dizer
A sorrir,
Valeu a pena Viver!

Raiz do Monte
10, Novembro, 2017

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

DIREI…


DIREI…


Um dia,
Direi o teu Poema!
Os sentimentos,
Os versos e rimas,
Serão tão íntimos,
Que só em nós,
E a sós,
Os corações,
Vão poder sentir,
E unir em emoções!
É a nossa sinfonia.
E o dilema,
De não ser tão puro
Como o carinho,
Que sempre me dás
E mimas!
As frases,
Cá de dentro,
Serão cânticos
Coros,
E melodias
Com harmonias!
Um dia, prometo,
Direi esse Poema,
Só teu,
No jardim do Amor!

Raiz do Monte

09, Novembro, 2017

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

FALO DE AMOR


FALO DE AMOR


Falo de Amor
Com Amor!
Pulsa no peito
Faz sofrer
E faz sorrir.
Amor é Amor,
Mais que gostar
É bem interior,
Sentir, consumar.
Amor é Poesia
Rima vadia,
Letra de canção…
Amor é alegria
Às vezes nostalgia,
Mas sempre Paixão.
Falarei em verso,
Cantarei em Poema,
Amor é o tema,
Sublime do Universo!
Amor, é Amor,
Sonho e magia,
Suspense, fantasia,
Liberdade e afeto,
É real e concreto…
Numa palavra se diz,
Amor..., Amor…,
É de todo sentir
Dizendo a sorrir,
Eu amo e sou feliz!

Raiz do Monte
08, Novembro, 2017

terça-feira, 7 de novembro de 2017

PONTO DE PARTIDA…

PONTO DE PARTIDA…


Nos tempos de criança
Tudo era diferente.
Havia flores de esperança,
Um horizonte presente.
Brincava despreocupado,
Como ingénuo inocente,
Mereci carinho e cuidado,
E só era dez reis de gente.
Hoje, fala-me da saudade,
Tantas, tantas recordações
Coisas próprias da idade
No imaginário das ilusões.
Belos sonhos, fantasias,
Um cenário de tanta cor…
Foram cândidas, alegrias,
Mimos, carinhos, Amor.
Essa serena tranquilidade
Desse tempo que me apraz
Devia dar a possibilidade
Regressar, voltar atrás!

Raiz do Monte

07 Novembro, 2017

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

AGRADECIMENTO


ÂNSIA DE VIVER!


ÂNSIA DE VIVER!

Na nossa vida,
Tudo é dificuldade.
Obstáculos, montanhas,
E todas as armadilhas,
Numa casca de banana.
Tarefa árdua em cada dia,
Que a acre lida,
Torna penosa
E demasiado incrível.
Mesmo a verdade,
Por artes e manhas,
Parece ser mentira…
São baixas rasteiras
De gente sem maneiras,
Que com jeito de ternura
Tornam impossível
O que é feito com lisura.
O que devia correr bem,
É inquinado afinal
E na sentença segura,
Sempre algo está mal
E só dita e assegura,
« in dubio pro reo »…
Dito caído do céu
Libertem-se os culpados,
Prendam-se inocentes.
Dizem doentias mentes,
Todos passam indiferentes,
E do nada que se espera,
A justiça tarda
E até retarda,
Porque desespera
Qualquer ser,
No seu direito a Viver!
Na nossa vida,
Tudo é dificuldade
E esta é a Verdade!


Raiz do Monte
06, Novembro, 2017

domingo, 5 de novembro de 2017

VAZIO

VAZIO


Palavras vazias,
Frases soltas,
Tudo hipocrisia!
Faces sombrias,
Aparências frias,
E tudo às voltas
Nas revoltas…
O faz de conta,
De cada dia!
No que se apronta,
E se não previa.
Não confio mais,
Nos que omitem
O meu ser,
Na falta de respeito…
De todo o rejeito.
Fiquem com tudo…
Porque a agrura,
Me deu a conhecer,
Os que sufocam
Meu Respirar e Viver.
Amigos? Amigos…
Mas, quem são?
E onde é que estão?
Venha, quem vier,
Afirme-o quem souber!
Pelo que fiz e dei,
Vos juro
E estou seguro,
Hoje… Não Sei!

Raiz do Monte

05, Novembro,2017

sábado, 4 de novembro de 2017

INVISÍVEL

INVISÍVEL


Num instante,
Tornei-me invisível
Com é possível?
No muito que medito,
Já tinha dito e redito,
Quem avança na idade,
Ganha essa qualidade…
E não sei bem porquê
Mas, é pura a verdade,
Ninguém o vê!
Tudo tem um momento…
E no tempo esquecido,
Varre-se do pensamento
Onde nunca tinha existido.
Supremo fingimento
Que sobeja na verdade
Aquele que sempre existia,
Já não tem utilidade,
E foi-se por hipocrisia…
Parece mesmo incrível,
Mas tornei-me Invisível!

Raiz do Monte

03, Novembro, 2017

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

ATÉ AO FIM


ATÉ AO FIM

Sim,
É só nosso
Este Amor.
Os mimos
E os segredos
Que te segredo,
No silêncio que fala!
É o nosso Poema,
Feito de paixão,
Que nos embala
E de alegria.
Sem rima,
A nossa Poesia
Enche o coração,
A mente
E com emoção
O amor é quente.
São beijos,
São desejos
O ritmo frenético
Vivido em nós,
Segundo a segundo
Porque num instante
A vida se desfaz
E aí,
Teremos pena
Do que não fizemos
E do que não demos.
Sim,
A chama ardente,
Ilumina o Amor
E dentro de nós,
Renasce cada dia
Mais forte,
Mais Amor
Mais tu e eu
Até ao fim,
Dos nossos dias!

Raiz do Monte

03, Novembro, 2017

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

O MEU JEITO

O MEU JEITO


A verdadeira solidão,
Foi a minha companheira.
Hoje, na imensa paixão,
Vivo a união verdadeira.
É em palavras singelas,
O meu jeito de sonhar,
Rimas doces, rimas belas
São em nós, o verbo amar.
És a mais bela Poesia!
A preceito e com rigor.
O prazer, do dia-a-dia,
A razão do nosso Amor!

Raiz do Monte
02, Novembro, 2017