EIS A QUESTÃO

EIS A QUESTÃO

Hoje de Reflexão

Amanhã votação

E os anos lá vão…

Ser ou não ser…

Eis a questão

Mas por aí

Não vou, não!

Fico aqui

No meu lugar

A Lutar

Qual D. Quixote

Uma Ironia

Um dichote

Até sempre,

Boa sorte!

Posso ganhar,

Posso perder?

Não sei!

Para o peditório,

Já eu dei!

E creio em mim,

Sou assim.

Porquê…?

Não sei!

Sem ambição

Gosto e sinto…

Que gosto!

É a minha missão,

Servir até ao fim,

Está dentro de mim!

Hoje,

É Reflexão!

Raiz do Monte

20, Setembro, 2017

DE TI

DE TI

Falo de ti

Ser Humano.

De todos

Os dias…

Da rotina,

Do cansaço,

Do nada,

Do coisa nenhuma

Do Mendigo,

Do sem-abrigo,

Do “arruma”,

Do estudante,

Do pedante

Do pedinte,

E de todos.

Falo de ti

Ser Humano

De todos

E de ninguém

Gotas

Juntas,

Sociedade,

Mulheres,

 Homens,

Crianças,

Idosos,

Teimosos.

O eu,

Em todas

As Pessoas…

Que paciência?

Ignorância,

Ciência…

Presidência,

Maledicência

Por coincidência,

Todos a querem ter

Pobreza

Do Ser…

Mas é assim,

O viver,

Até ao FIM!

Raiz do Monte

29, Setembro, 2017

RAZÃO DE QUEIXA

RAZÃO DE QUEIXA

A vida não é um Poema

E é pena, muita pena!

Tem, no entanto, Poesia…

Os segundos de alegria

Em sorrisos inocentes!

As horas de nostalgia

E a luta de cada dia

Contra o que é injustiça,

Porque não há justiça…

Mas, cegueira, preguiça!

São demais, bolas, xiça!

Os versos são voltas,

Quadras soltas, a rimar

Com insulto e humilhar….

O meu Poema é não!

Porque tão desiludido…

O verso não tem sentido

E nas voltas desta vida,

Até há hora da partida,

O meu Poema é a Razão!

Raiz do Monte

28, Setembro, 2017

UM SORRISO

UM SORRISO

O meu sorriso

Ama a vida!

Fosse eu Poeta…

E num Poema

Cantaria teu olhar,

No meu rimar.

Depois,

Sorriria para ti,

Só nós os dois,

Perdidos num beijo,

Ardente de desejo

No nascer do dia

Doce alegria,

Sublime Paixão,

Sabor afeição.

Viria então

O Sol da manhã,

Natureza sã…

Teu encanto.

É sedução

Pensamento,

Razão!

É tão bom, teu jeito,

De saber amar.

Fica no meu peito

O desejo querer,

De te aconchegar,

Num abraço;

Os dois num Ser,

Meu Amor!

Raiz do Monte

26, Setembro, 2017

JANELA DA POESIA

JANELA DA POESIA

Da janela da Poesia,

Abre-se o horizonte!

Poemas, são Poemas

Cantando temas,

Fantasias, mil ilusões

E muitas Paixões…

O Poeta, não tem cara,

Escreve para o mundo,

Com angústia e alegria,

É real, é humano,

Passado, Presente,

Igual, diferente,

Visionário do futuro.

Os versos são a fonte

De palavras em verso.

O etéreo Universo,

De todos os temas.

Poemas, nos Poemas!

Nascem dia a dia…

São vida, são Amor.

Da Janela da Poesia,

Abre-se a Alma

E o sonho, profundo

Por cada ser…

A simplicidade,

Pelo viver,

Até à eternidade…

Raiz do Monte

22, Setembro, 2017

AMOR PROFUNDO

AMOR PROFUNDO

Apelei à imaginação,

Um Poema para ti

Que, falasse da Paixão

Nos versos que escrevi.

Que tenha cor de flor,

E afirme o sentimento.

Um cântico ao Amor

Um sonho no pensamento.

Ligando palavras carinho,

Afagos doces cada dia,

Rumo da vida caminho,

Amor profundo, Poesia.

Raiz do Monte

21, Setembro, 2017

VIVER

VIVER

Hoje sinto a vida,

Mais um dia…

Que Bom!

Disse Poesia

E de seguida

Fiz o Poema

Do Dia,

Que sorte,

Que alegria…

Encantado

Sonho acordado,

Fantasia

E a rima?

Como se diz,

Ao diabo com ela,

O Poema é tela

Espelho,

Alma!

Estou Aqui,

E não vou por aí.

É a minha Liberdade.

Digo-o na naturalidade

Que o autor Diz…

Hoje sou eu

O que me deu?

Não sei!

Mas sei,

Amo a Poesia

A felicidade,

E cada instante,

Marcante

No dia- a- dia.

Hoje sou eu…

É o amor

E o sabor

De dar e ser

Tanto valor

A viver!

Raiz do Monte

20, Setembro, 2017

MEU AMOR POESIA

MEU AMOR POESIA

Quando te abraço,

A luz do teu olhar,

Inunda o meu ser.

Por isso o faço

No beijo a trocar,

No desejo de te ter.

Estou apaixonado,

Voltou a juventude,

Na mais pura paixão,

E lá vamos lado a lado,

Que o amor é virtude.

Mais profunda da razão.

Meu Amor Poesia

Quando te abraço

A luz ilumina o dia

E suave, de mansinho,

Tomo-te no meu regaço

E beijo-te com carinho!

Raiz do Monte

19, Setembro,2017

Abre um sorriso

Abre um sorriso

Abre um sorriso

Com muito Amor.

Deixa teus olhos

Poderem brilhar.

Abre um sorriso

Em ti, abre uma flor,

Entre os escolhos

Da vida a passar.

Abre um sorriso,

Segundo a segundo

Para todos, para mim…

Franco e aberto!

Abre um sorriso,

Lindo, profundo,

Verás que assim,

Teu feitiço é certo.

Abre um sorriso,

Suave alegria

Num espaço de dor

Vivido cada dia…

Abre um sorriso,

Que una e sorria

Um grande Amor

Ornado a Poesia!

Raiz do Monte

18, Setembro, 2017

MÃE SAUDADE

MÃE SAUDADE

É este o meu fado                                                          

Seguir esse caminho

Sem volta e em frente,

Nesta luta por viver.

É este, meu rumo trinado

Que me foi predestinado

No momento, de nascer!

Um sorriso com amor

Quem amor tanto me deu,

Meu doce ventre materno

Mãe saudade, Sonho meu.

Afago terno de carinho

Paixão doce que se sente

No tal paraíso eterno

Desse Ser, que me deu o Ser.

Tenho no Céu o olhar

Que me protege e sustém.

A mais bela e doce Poesia,

És tu, meu hino de alegria,

Mulher divina, minha Mãe!

Raiz do Monte

17, Setembro, 2017

MEUS SONHOS

MEUS SONHOS

Meus sonhos são aves

Felizes que voam

Pela luz do meu céu.

Fantasias, magias,

De todo os dias…

Sem fronteiras,

Nem entraves

Meus sonhos são aves

Melodias que soam

Na nudez do véu

Mostrando alegrias

E tantos feitiços

De mil profecias,

No meu pensamento.

Meus sonhos são aves

Da Liberdade

Navegando à deriva,

Plenos de Amor

Que quero e atento.

Até há eternidade,

Momento a momento.

Meus sonhos contigo,

Meu Amor, meu abrigo,

Carinho de vida.

Meus sonhos são teus,

São nossos, são meus,

Em desejo e côr.

Poemas aos céus

Com versos de Amor!

Raiz do Monte

16, Setembro, 2017

CAMINHO

CAMINHO

Caminho pela vida

Entre os escolhos

Errando sem rumo.

Anos e anos a fio.

Autêntico rodopio…

Sempre em frente,

Até que o sossego

De todo se faça!

Caminho pela vida,

À luz de meus olhos

Embaciados no fumo

De cada desafio.

Sempre ao arrepio

De um dia diferente,

Do constante trafego

Que a vida me traça.

Caminho pela vida

E o tempo avança,

Sempre, sem parar,

Numa esperança vã

De mudar este afã,

Que mata e tortura.

Caminho pela vida,

Na vida que cansa

E me está a levar,

O nascer da manhã

E o crer no amanhã

Na certeza insegura

Da força ou fulgor.

Caminho pela vida,

Cheio de afeição,

O mais puro Amor,

Por ti eterna Paixão!

Raiz do Monte

15, Setembro, 2017

VI!

VI!

Vi o dia nascer,

A natureza acordar.

O mundo a viver,

O tempo a girar.

Um dia de cada vez

O agora, só agora…

O relógio sem parar,

E o sonho de crer.

Num amanhã a chegar.

Vi, Amor, vi…

No jardim do desejo,

O meu bem-querer,

Pelo sabor do teu beijo,

Por nós, por ti,

Pelo que nos foi unir,

No doce prazer,

Da força de viver

O tempo que for…

Segredo-te a sorrir,

Do fundo do meu ser,

 Antes de morrer:

- Meu Amor,

Meu Amor!

Raiz do Monte

11, Setembro, 2017

JANELA DO PASSADO

JANELA DO PASSADO

Olho a vida com humildade

Na singeleza de cada dia

No andar de tempo sem tempo.

Recordação, muita saudade

Da idade ingénua da alegria,

Vivida, momento a momento.

Creio que, era muito mais sã…

Sorria ao dia quando nascia,

Janela aberta para a manhã…

O encanto das aves a cantar,

Os rios muito transparentes,

E até os sonhos cor de magia!

De tudo, me tive de despedir

Num adeus, para o amanhã,

No hoje de tudo tão mudado,

Na memória da imagem vã,

Esfumada no caminho a seguir,

Ao longo dos anos separado,

Onde a vontade, Deus, quis

Que tivesse uma infância feliz!

Raiz do Monte

10, Setembro, 2017

PEÇO-VOS!

PEÇO-VOS!

Falem-me do Amor!

Desse sentimento

Que bem cá dentro

Nos dá felicidade.

E voa no sonho

Sobre os campos

De verdes mantos

E papoilas vermelhas.

Falem-me de Amor!

Desse fermento,

Que é o centro

Da vida e verdade,

Na realidade do sonho.

Falem-me de Amor!

Desse crer eterno

Mais forte em cada dia.

Doce, sublime, terno

Bordado a Poesia.

Peço-vos: - Por favor,

Falem-me de Amor!

Raiz do Monte

09, Setembro, 2017