sexta-feira, 8 de setembro de 2017

QUID IURIS


QUID IURIS

Às vezes a Vida é ingrata
E tão dolorosa
Que mata!
Faltas de respeito
Muitas tolices
Muita “lata”…
O poder da injustiça
Tão “manhosa”
É sacrifício.
Digo! Não aceito
A forma ardilosa
Ou preguiça!
E se digo queixa,
Não é deixa
De teatro.
Não. Recuso representar,
Não ando a brincar,
Nem são patetices,
Amuos, perrices,
É o que me vai no peito,
E não admito ou aceito
Que me vão perguntar…
Quer continuar?
Sabem, na minha idade,
O rigor da verdade,
Só se afirma.
Como o azeite,
Vem sempre acima.
Não há perdão ou engano
E já lá vai mais de um ano…
Preso, na tortura,
Numa vida insegura,
A falta de dignidade.
Que coisa é esta?
Que defesa e direito?
Silenciosa, calada
Tenta-se a coisa ao jeito,
Pra ver, se não dá nada.
E a casa foi roubada.
Tanta maldade…
Um insulto,
Sem indulto…
Que fique bem claro,
A minha indignação
É ferida que não saro!
Por isso ao menos seja feita
De forma exemplar e perfeita,
Jus há minha razão!

Raiz do Monte

08, Setembro,2017

Sem comentários:

Enviar um comentário

Ler é dizer Olá! Ao autor.