terça-feira, 8 de agosto de 2017

ATREVIMENTO

ATREVIMENTO



A minha ignorância,
É deveras atrevida…
Tenho esse defeito!
Querer saber mais…
E em verdade,
Não sei mesmo nada.
Da vida, da fragrância
Da natureza, da elegância
Do sistema equilibrado.
Dos segredos da vida
Da oportunidade perdida
Da “verdade” escondida…
É ser assim, ao meu jeito,
E usar desse direito,
Saber o que está feito.
E ficar sempre insatisfeito.
A postura da Humanidade,
A vivência em Sociedade
São o consumidor final.
Resta depois o labor,
A pesquisa e o rigor…
A minha ignorância,
Obriga a ter essa ânsia
De romper com o fútil
E buscar o que é útil.
Seria um erro fatal
O normal e banal,
Ou então acomodar,
E evitar estudar,
Olhar, ver e observar,
Fazendo a aprender!
Parece não ter importância
Mas importa-me considerar,
Atrevida, a minha ignorância!

Raiz do Monte

08, Agosto, 2017

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