ETERNA DÚVIDA
Nasce
um novo dia
Da
noite de insónia.
Há
tempo de dormir
No momento
de partir…
Funesto
pensamento
Do
eterno julgamento
Que
absolve e alivia.
Sopro
sem parcimónia,
Conjuga
o verbo ir
No
tempo de futuro
Esse
gigante muro….
Erguido
à nossa frente;
Está mesmo
tudo por fazer…
Não
vale a pena correr,
Porque
só vai aparecer,
O
desviar da atenção
A
fantasia, a ilusão…
O muro
da frustração!
A
engrenagem enguiça,
A falta
de coragem,
E até
aquela mensagem,
“Hoje é
dia de Preguiça”,
Como
decisão perentória.
Depois,
varre-se da memória
E tudo
fica para amanhã,
Adiado
e esquecido.
Nasce o
dia, a manhã
E
sempre o mesmo afã
O frenesim
do fazer,
Não há
tempo a perder
A vida
voa, gira, arde…
Recomeçar
a viver
Não sei,
se sei saber…
Já é
demasiado tarde!
Raiz do Monte
21, Agosto, 2017
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