terça-feira, 22 de agosto de 2017

ECLIPSE


ECLIPSE

Houve eclipse total
Que só vi no virtual
Foi mesmo fenomenal.
Tudo ficou escurecido…
A Lua Serviu de muro,
O Astro Rei foi tapado
E tudo ficou apagado…
Até o brilho da estrela,
Ficou tanto ofuscado…
Tudo negro, assombrado
Ninguém podia vê-la…
Nesse momento exato,
Verificou-se o facto.
Com rigor a ciência,
Técnicos e conselheiros,
Contaram com paciência…
E pasme-se, foram certeiros?
A estrela tão cintilante,
Apagou-se nesse instante!
Tenho de vos ser franco,
Reivindico para todo ano,
Convencido, sem engano,
Cada dia, um eclipse total!
Já! E… muito confiante,
Perder peso, ser elegante
Igual à estrela cintilante?
E só o que daí provinha…
Oh, Oh… Tudo na linha,
Perder aquela gordura
Que apoquenta e tortura.
Uma coisa me desagrada,
É que, no nosso Portugal
O eclipse foi só parcial…
Comeu-se tão pouquinho
Que foi só um bocadinho
Que a Lua viu perder.
E o brilhar da estrela
Continua a cintilar…
Até que um total eclipse,
De vez a possa apagar,
E comece o “Apocalipse”!

Raiz do Monte
22, Agosto, 2017

Nota do Autor O recurso a rima emparelhada é sinal da conjunção dos astros e de alguma forma entusiasmar a Poesia Popular.


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