sexta-feira, 11 de agosto de 2017

CABAL

CABAL


Hoje, li Ptolomeu.
Depois… Revi Galileu
E algo da Inquisição…
Para o que me deu?
Absurda esta paixão,
Do saber, tão cabal…
A mística do mal!
No negar da razão.
Não, não sou o centro
Nem pelo lado de fora,
Nem pelo lado dentro…
Não sou Terra, Água,
Nem Ar nem Fogo…
Que grande mágoa.
Porque aí me afogo
Nas palavras da razão,
Elementos naturais
A que se junta mais,
O grande mistério,
Que por Graça é a sério,
Glorificando a verdade
Da Santíssima Trindade.
São os quatro mais três…
É a história, era uma vez
Está no insulto soez…
O que se foi no pretérito,
É zero e sem mérito.
Para o bem e para o mal
No muito que errei
E como justo, peco bem sei.
Mas desinteressado e Leal.
Revi o sábio Galileu
Quatro e três no julgamento
Mas se o Poema tem rima
Acreditem que a condenação,
Nunca apaga a razão
E em abono da verdade,
Até à eternidade
O que a vida nos ensina
É que tal como o azeite
Quer se aceite ou não aceite,
Vem sempre à tona, a cima!

Raiz do Monte

11, Agosto, 2017

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