domingo, 30 de julho de 2017

SERMÃO AO VENTO


SERMÃO AO VENTO



Preciso de abanar o mundo!
De gritar que acordem
Porque algo vai degenerar
E alterar a paz e a ordem.
Só que ninguém vai ouvir
E fazer enquanto é tempo
A guerra no dia-a-dia regredir
E acabar com este tormento.
Crianças feridas, estropiadas
Gente sem nada de nada
Olhar triste, assustadas
Em nome da via errada…
Só que o meu apelo, é nada!
“Raios partam” o ser humano
Complicado e desumano
Na irracionalidade animal.
As palavras são o engano,
O isco, o logro e o mal
Do pensamento insano
De quem promete o ideal.
Sim, está perdida a confiança
E os sonhos são pesadelos.
Que coisa é essa…esperança?
Se todos estão pelos “cabelos”.
Cada promessa que se atira…
Com ar sério e doutoral,
Sabe-se que depois afinal,
É uma reles e vil mentira.
Assim, quem ousar acreditar
No que diz essa gentalha…
É como tentar encontrar
Uma agulha no meio da palha!

Raiz do Monte

30, Julho, 2017

Sem comentários:

Enviar um comentário

Ler é dizer Olá! Ao autor.