sábado, 22 de abril de 2017

A ALDEIA





Estende-se a rua estreita e empedrada
Perfiladas e quase frente-a-frente,
As casas, estranho contraste evidente:
- As francesas e as de pedra caiada.

Domina o casario, a Cruz Sagrada,
É a igreja, a obra mais imponente.
Perto, o fontanário – água corrente,
O forno e uma Escola degradada…

Espalhados a esmo, morros de feno,
Guardas da “quixotesca Dulcineia”,
Dormindo de dia, seu sono ameno

Até que o “povo” volte para a ceia
E faça, do silêncio, tão sereno,
O bulício da vida na Aldeia


Raiz do Monte

(Julho 1984)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Ler é dizer Olá! Ao autor.