terça-feira, 21 de março de 2017

LISBOA MEU POEMA POR FAZER

Viu partir as “Caravelas”,
Para terras d’ Além-Mar,
Com o vento p’la proa,
Junto à Torre de Belém.
Avistou mastros e velas,
Lá longe no Alto-Mar,
Com os “ Filhos de Lisboa,
Regressando ao lar à mãe.

Viu Canoas lá no Tejo,
O Castelo, os Monumentos,
Os seus Bairros nas Colinas
E o “Fado” a nascer…
Satisfez o seu desejo,
Recordando outros tempos,
Na voz doce das Varinas,
Nos “Pregões” ao amanhecer.

Lisboa,
Meu poema por fazer,
Minha tela por pintar,
Meu sorriso de esperança;
Lisboa,
Meu encanto, meu prazer,
És um sonho a começar,
És um gesto de Criança.

Recordou a velha Alfama,
Bairro-Alto e Mouraria,
Bebeu “Ginja” no Rossio
E “Cacau” no Cais-Sodré.
Vestiu roupas de Alta-Dama,
Reviveu a “Fidalguia”,
E depois olhando o rio.
O “recado de Villaret”.

Do passado ao presente,
Nos recantos e vielas
Evocou sua memória,
E a “Lenda” popular.
Bem moderna e dif’rente,
Vem Lisboa às Janelas,
P’ra marcar na sua História
O futuro ao iniciar.





Raiz do Monte

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