quinta-feira, 26 de outubro de 2017

DEDICATÓRIA…

DEDICATÓRIA…


Sigo o meu caminho,
Em frente ao infinito.
Olhar negro, profundo,
Na chuva miudinha
Que me encharca a face
E molha as roupas.
Sinto que devagarinho…
A areia vida se esvai
Por entre os dedos.
Comuns receios e medos…
Do anseio do veredicto.
Que fez de mim vagabundo
Por tardar e ser nadinha.
A sina do desenlace
Em esperanças poucas,
Talvez até “loucas”.
Não, não me venham
Com a palavra justiça.
Não acredito que exista…
E ainda que a tenham,
Aplicam com preguiça…
Inocentes criminosos,
Criminosos inocentes,
Pessoas indecentes
Que falam em amizade
Mas nada têm de verdade.
Sigo o meu caminho
Errando pela Sorte…
De tudo que levaram,
Só dores e lágrimas ficaram.
Partiram, arrombaram
E sem pudor saquearam.
Aguardo sem saber
Até ao dia da morte…
É este o meu viver!

Raiz do Monte
26, Outubro,2017






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