sexta-feira, 2 de junho de 2017

“UM AR QUE ME DEU”…

“UM AR QUE ME DEU”…


Tive de tudo na vida…
Sarampo, papeira, varicela…
Mas, “doença” como aquela,
Não dei fé, nem há memória…
Não têm cura ou tratamento…
Autêntica moléstia perdida,
Pior que, sarna, câncer, erisipela,
Peçonha e febre-amarela…
No diagnóstico e na estória!
Já atacam há muito tempo…
Consome, corrói, atormenta,
Sente-se febre que aumenta,
E a exsudação quando rebenta!
Estes agentes de tal…infecção,
Sempre em nova incursão!
Pela sombra, pela calada…
Surgem como vírus do nada…
Perpetrando no novo ataque,
Um assalto, sempre com saque.
Infecção prurido e pestilência,
Sem moral, ética ou decência,
Insistem com persistência
Sobre a vítima desprotegida
“Mau-olhado”, na dor irónica…
E eu, que, tive tudo na vida…
Ganhei uma doença “crónica”!

Raiz do Monte

2,Junho,2017

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