quinta-feira, 8 de junho de 2017

SIM…


SIM…



Sim…
Quem não tem saudade.
De voltar aos bancos da Escola.
Usar boné e calções,
Brincar na rua da liberdade?
Sim…
Quem não tem saudades
Dos livros, às costas, na sacola.
Dos trapos que eram a bola,
 Ser, herói e estrela nas ilusões
Perdidos no caminho da idade.
Sim…
Quem não tem saudade
Desses tempos de esperança,
Em que se é o centro de atenções
Voando no imaginário das ilusões,
Na inocência de criança.
Sim…
Quem não tem saudades
Da sã e tenra idade, da verdade…
Vagueando no além do céu…
Sem peias, e sem véu
Na nudez da alma…
Na suprema bondade.
Sim…
Quem não tem saudade
Dos conselhos dos pais…
E de todos esses mimos,
Recordação na eternidade
Que por não voltarem mais.
Ainda deles hoje sorrimos.
Sim…
Quem não tem saudades
E é em saudade que sentimos
Que todos estes momentos,
Ficaram no caminho que seguimos
Na memória mais viva dos tempos
Sim…
Quem não tem saudades?
E sobretudo, tanta saudade?

Raiz do Monte

08,Junho,2017

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