sábado, 7 de abril de 2018

E AFINAL SER EU!



E AFINAL SER EU!



Às vezes,
Sinto-me Poeta!
Muito embora,
Todos os reveses,
Que a vida afeta…
É sentir-me real,
E sem vaidade
No presente, agora,
Ter ética, moral,
Soltar a sensibilidade,
E afinal ser eu!
O que nutro é meu…
Vem das entranhas
Seja mau ou bom…
São ideias estranhas,
Intuídas num “dom”!
É o meu mundo!
Pleno de emoções,
Desilusões e paixões
Por amar a vida.
Modéstia de explanações
Afirmação e inocência.
Na íntima reserva,
É tão só o meu olhar
Que vê e observa,
No recato da solidão,
O Poema a gerar…
Sem preocupações,
Sem peias ou cadeias.
Livre dos grilhões.
Singelo nas ideias.
Nasce, na dor de parir,
A chorar, a sorrir…
Cresce ganhando alma,
Prazer, caos e calma!
É a minha Poesia…
Retrato do interior,
Um toque de carinho,
E sobretudo muito amor,
Partilhados no caminho
Que falta percorrer.
Cada dia que se enceta
É um novo inicio a viver,
Tomar a pena, escrever.
Sentir no imo, ser “Poeta”.

Raiz do Monte
07, Abril, 2018

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