sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

HORIZONTE

HORIZONTE


Olho o horizonte
Tal qual uma onda
A espraiar-se na infinidade!
Os astros que se escondem,
A noite que vem serena,
A reflexão sobre a vida
E duas lágrimas teimosas,
Que, furtivamente rolam
Descuidadas no rosto.
Pregueio a minha fronte,
E a ideia que me sonda,
É a imensa saudade…
Questões que não respondem
Ao porque me esqueci de mim?
Hoje, já perto do fim…
Os pensamentos assolam
E o prazer do gosto…
Só disfarçam e escondem,
O que sou… um misto de nada!

Raiz do Monte

29, Dezembro, 2017

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