ECLIPSE
Houve
eclipse total
Que só
vi no virtual
Foi
mesmo fenomenal.
Tudo
ficou escurecido…
A Lua
Serviu de muro,
O Astro
Rei foi tapado
E tudo
ficou apagado…
Até o
brilho da estrela,
Ficou
tanto ofuscado…
Tudo
negro, assombrado
Ninguém
podia vê-la…
Nesse
momento exato,
Verificou-se
o facto.
Com
rigor a ciência,
Técnicos
e conselheiros,
Contaram
com paciência…
E
pasme-se, foram certeiros?
A
estrela tão cintilante,
Apagou-se
nesse instante!
Tenho
de vos ser franco,
Reivindico
para todo ano,
Convencido,
sem engano,
Cada
dia, um eclipse total!
Já! E…
muito confiante,
Perder
peso, ser elegante
Igual à
estrela cintilante?
E só o que
daí provinha…
Oh, Oh…
Tudo na linha,
Perder
aquela gordura
Que
apoquenta e tortura.
Uma
coisa me desagrada,
É que,
no nosso Portugal
O
eclipse foi só parcial…
Comeu-se
tão pouquinho
Que foi
só um bocadinho
Que a
Lua viu perder.
E o
brilhar da estrela
Continua
a cintilar…
Até que
um total eclipse,
De vez
a possa apagar,
E comece
o “Apocalipse”!
Raiz
do Monte
22, Agosto, 2017
Nota do Autor – O recurso a rima emparelhada é sinal da
conjunção dos astros e de alguma forma entusiasmar a Poesia Popular.
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