CABAL
Hoje,
li Ptolomeu.
Depois…
Revi Galileu
E algo
da Inquisição…
Para o
que me deu?
Absurda
esta paixão,
Do
saber, tão cabal…
A
mística do mal!
No
negar da razão.
Não,
não sou o centro
Nem
pelo lado de fora,
Nem
pelo lado dentro…
Não sou
Terra, Água,
Nem Ar nem
Fogo…
Que
grande mágoa.
Porque aí
me afogo
Nas
palavras da razão,
Elementos
naturais
A que
se junta mais,
O
grande mistério,
Que por
Graça é a sério,
Glorificando
a verdade
Da Santíssima
Trindade.
São os
quatro mais três…
É a
história, era uma vez
Está no
insulto soez…
O que
se foi no pretérito,
É zero e
sem mérito.
Para o
bem e para o mal
No
muito que errei
E como justo,
peco bem sei.
Mas
desinteressado e Leal.
Revi o
sábio Galileu
Quatro
e três no julgamento
Mas se
o Poema tem rima
Acreditem
que a condenação,
Nunca
apaga a razão
E em
abono da verdade,
Até à
eternidade
O que a
vida nos ensina
É que tal
como o azeite
Quer se
aceite ou não aceite,
Vem
sempre à tona, a cima!
Raiz do Monte
11, Agosto, 2017
Sem comentários:
Enviar um comentário
Ler é dizer Olá! Ao autor.