À SORTE
Vento
forte
Sopra
na vida…
Amarga
tristeza
O meu desalento…
Sementes
levadas,
Além
horizontes.
Voam à
sorte
Sem
despedida.
Certeza,
incerteza
Deitadas
ao vento!
Ondas
cavadas
No
pensamento.
Lágrimas
a sorrir
Na
incompreensão.
Amargo
de boca
Vento
forte,
Forte o
vento,
Em
movimentos
Tresanda
traição.
Silêncio
a ferir,
Ingénua
razão
Vazia,
e tão oca,
Ferindo
de morte,
Os
sentimentos
Nobres,
leais.
Vento
forte,
De fino
corte,
Vindo
do Norte
Não
volta mais.
O gume
afiado,
Amago
trespassado
Na
essência do ser
Ferida
disforme,
Inocente
e magoado
É
possível viver,
No
pouco, no nada!
E quem,
fez e faz sofrer,
Deveria
saber,
Que
nesta curta estrada,
O “PAI DO CÉU”, não dorme!
Raiz do Monte
10, Agosto, 2017
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