DECLARAÇÃO
A vida
por manual…
E algo
de tão irreal
Que
faria do idiota
O
verdadeiro ideal.
Digo-vos,
que mal!
Errar é
humano,
E se há
engano,
Existe desengano!
Por
isso reclamo.
Aceito
o modelo,
Tudo e
todo rococó,
Cheio
de zelo…
Mete mesmo
dó!
Liberdade
é amar,
É são
partilhar
Aceitar
e respeitar.
Amar é
estimar
Sem
idolatrar!
E na
imperfeição,
Tão
humana,
A
simples ilusão
É como
o algodão,
“Não engana”!
Viver
por manual,
É
refeição frugal
E ficar
com fome.
Fora do
habitual
Do que
em cada dia
Na
rotina se come.
Pois,
ser tudo igual
É
limitar o desigual,
Tipo a
fotografia
Em
cópia, há mais…
É o
Poema dos Ais…
Recuso-me
a dizer
Ser igual
o meu viver
Pela
diferença do Ser
Sabendo
da sina e sorte,
Ter
sido igual o nascer…
E igual
e certa a morte!
Tudo o
resto é caminho,
Escolhido
e trilhado
Comprido
ou encurtado
Com
espinhos e carinho.
Meu
amor és diferente…
E o que
em mim, por ti
Meu
coração sente,
É Amor
que nunca vivi,
É
sentir ao meu jeito
Essa
diferente paixão
Que, me
povoa a mente
E bate
forte no meu peito.
Ninguém
me leve a mal,
Recuso
ser um Manual!
Raiz do Monte
26, Agosto, 2017
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