ROTINA DA VIDA
Será
que cantar a vida,
E de
alegria respirar,
Ter ou
não um ideal,
Não
será mesmo banal?
Será
que poder sorrir,
Ter
amor e esperança
Sentidos
dentro, no peito,
Serão
pecado ou defeito?
Será
que ver rir por favor,
Quando
se chora para dentro
Não
será um ato de amor?
Basta! “Porra de vida” lixada,
Que no
pobre, perde respeito,
E por
desdém não vale nada!
É que nesta
árdua e dura lida
Para o
pão de cada dia ganhar,
Às vezes
parece tudo anormal…
Já que
parece mesmo muito mal…
A quem
está no alto do pedestal.
Basta! “Porra de vida” lixada,
Todos
os dias lembrança
Nas
cenas do pensamento,
Que por
dentro consomem…
Basta!
Porque não aceito,
Nem
acho que tenha jeito,
Pela
liberdade de viver,
Negar a
qualquer ser
O ter estatuto de “HOMEM”!
Raiz do Monte
1973
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