PARIR
O POEMA
Quando
a noite acaba por chegar
E o dia
diz até amanhã num adeus…
A
escuridão baila no pensamento
E as
musas soltam-se como fadas
Na
inspiração de quem faz Poesia.
Aí,
basta que o amor escute o cantar,
E
olhando a Lua a iluminar os céus,
Deixe
nascer e “parir” nesse momento
As imagens,
emoções guardadas
No
olhar, vivido que e marcou o dia.
É nesse
instante que tudo pára,
Que a
realidade vai mais além…
É o
registo bem real, cara-a-cara,
Da
ficção natural, o que detém,
Na palavra
côr, a marca que gravara,
Um
instantâneo com muito Amor.
É o
presente de estar presente,
Sinfonia,
tela, narração e tema…
Ou,
mais que isso, é viver, ser Gente!
Na alma
que sente parir um Poema.
Raiz do Monte
1988
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