ESSA COIMBRA QUE AMO
Essa
Coimbra que amo,
Tem
recantos e vielas
Onde
mora o passado.
Desta
Gente.
Fala de
Amor e saudade,
De Dom
Pedro e Dona Inês
E de um
Povo revoltado,
Na
crise de oitenta e três.
Cantai musas do Mondego,
Para matar a saudade.
Levai águas em segredo.
A ternura do Choupal,
Vinde olhar da Cidade:
- Portugal.
Sempre
leal a Avis,
Contra
hostes Castelhanas,
Fez da
História com rigor.
O
presente.
Rezou a
Santa Isabel,
Viu
lutar Nuno Alvares Pereira
E a
Camões foi fiel
Dos
Estudos Gerais herdeira.
Cantai musas do Mondego,
Para matar a saudade.
Levai águas em segredo.
A ternura do Choupal,
Vinde olhar da Cidade:
- Portugal.
Essa
Coimbra que amo,
Da Sé Velha
e Santa Clara,
Tem nas
pedras essa vida,
Tão
Distante.
Fala de
Amor e Saudade,
Porque
é eterna amante,
Do fado
e da Faculdade,
Cantado
por um Estudante!
Cantai musas do Mondego,
Para matar a saudade.
Levai águas em segredo.
A ternura do Choupal,
Vinde olhar da Cidade:
- Portugal.
Raiz do Monte
Novembro 1989
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