Poder Andar
Percorro a
esmo o caminho
Esta estrada, chamada vida
Em busca nem sei de quê...
Sigo só, procurando carinho
A ver se consolo essa ferida
Na saúde aberta, sem porquê!
Repito vezes sem conta
Questiono a razão ao vento
Que me ignora ao passar…
Ai, esta cabeça tonta…
Não consegue esse alento
Do tanto que à vida quer dar.
De meus olhos cai essa água,
Que me escorre pela cara…
Porque uma dor de verdade...
Traz-me acrescida a mágoa
Pela ferida que já não sara,
Esta estrada, chamada vida
Em busca nem sei de quê...
Sigo só, procurando carinho
A ver se consolo essa ferida
Na saúde aberta, sem porquê!
Repito vezes sem conta
Questiono a razão ao vento
Que me ignora ao passar…
Ai, esta cabeça tonta…
Não consegue esse alento
Do tanto que à vida quer dar.
De meus olhos cai essa água,
Que me escorre pela cara…
Porque uma dor de verdade...
Traz-me acrescida a mágoa
Pela ferida que já não sara,
E aos poucos
me leva, o andar,
Com o peso de tanta saudade!
Com o peso de tanta saudade!
Raiz do Monte
2011
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