Introdução
Ser
“ Poeta” ou “ Trovador”,
É
ter o saber p’ra cantar,
O
que nos está em redor,
Numa
“Quadra Popular”.
II – Definição
Quatro
versos a rimar,
São
suporte e anatomia,
De
uma Quadra Popular,
Nas
normas da “ Poesia”.
III – Métrica
O
“Poeta”, p'rás seguir,
Deve
tomar como guia,
Sete
sílabas a escandir,
O
ritmo e a harmonia
IV – Rima
1
– “Pobre ou Rica”
Na
rima, há uma lógica.
Que
a “Poesia” implica.
Por
análise morfológica,
Ou
ser “Pobre” ou ser “Rica”.
2
– “Consoante ou Toante”
Também
o som é marcante,
Para
o “Poema” rimar,
“Consoante”
ou “Toante”,
Eis
a escolha ao terminar.
3
– “ Emparelhada, Cruzada ou Interpolada”
Mas
há mais na “Poesia”,
Desde
a rima “emparelhada”,
Outras
servem a melodia:
-
Interpolada ou Cruzada.
4 – Rima interior
Nos
“Poemas” com rigor,
O local do acento Tónico,
Permite
a rima interior,
Ou
o jogo a nível fónico.
V – Estilística
De
seguida vem a imagem,
Numa
figura “estilística”.
Tentando
a abordagem,
Do
real até à mística.
VI – Conclusão
Nascem
então os “ Poemas”,
De
um “Poeta” sonhador.
“Poesia”
de mil temas,
Canção
de um “Trovador”
Raiz do Monte
(1985)
Nota do Autor – As regras gerais das quadras populares
têm muito mais que se lhe diga. Ficamos pelas generalidades que vos convido a
pesquisar e descobrir. Sobre dúvidas, podem contactar o autor. A iniciação obriga a
descobrir. O Poeta irá nascer em si! Para melhor entendimento, em próximas postagens apresentarei exemplos de cada uma das regras.
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