Por favor!
Não se riam,
Ao ver-me lágrimas,
Peço-vos!
Elas, já não são Poesia!
Alguns momentos me separam
De
continuar, por aqui...
Este, é o
"Poema"
Que fica por
escrever,
Versos
plenos de amargura
Onde a
palavra triste
Já nem tem
sentido
E significado.
Estou…
conformado
Sem estar!
Até este
lugar,
Mudou de côr!
A luz
intensa, do Sol,
Perdeu
brilho é cinzenta...
E pouco ou
nada sorri.
Por isso...
Deixem-me
chorar...
Chorar por
todos e por ti.
Sem nada que
se oponha
Sem timidez
ou vergonha,
Deixem-me
chorar!
Deixem-me em
silêncio...
Neste canto
Onde possa
soluçar...
Escutando o
meu pranto.
Tento… ser
forte,
Tento iludir
o pensamento
Só que, a
todo momento,
Me surge à
frente…
O pesadelo,
presente
A palavra
"morte"!
E, não posso
fugir...
O coração
esmagado,
O frenesim da
loucura,
O ser
magoado…
Tão magoado…
Ânsia, desejo,
ternura.
No vazio
completo... Nada,
E coisa nenhuma,
é vida
Irei partir,
sei que parto...
Desiludido e
tão cansado.
De ter
conhecido tortura.
Por isso este
é o meu grito.
A verdade em
que acredito,
E tudo mais
é poesia.
Palavras,
sem sentido.
Viver…sem alegria.
Por aqui,
Mesquinho e
sem valor,
Saberás que,
um dia,
Te disse, e…
se… é por ti…
Em mim próprio
perdi,
Amor, próprio,
no próprio amor!
Raiz do Monte
(Maio, 1972)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Ler é dizer Olá! Ao autor.