José Marques da Costa |
Poema de Homenagem a José Marques da Costa no dia em que "Partiu"
Meu Caro,
José Marques da Costa,
Caiu o pano do último ato,
Sobre a peça da tua vida!
Que aplauso da assistência…
Por esse teu enorme talento.
As lágrimas saltaram nos olhos,
Depois, foi o silêncio na
plateia.
A saber a pouco quando se gosta…
E sem adivinhar ou até saber,
O palco da vida foi muito ingrato…
Quando te pregou a tal partida,
Relembrando que a existência,
Dura o tempo de um momento,
Por esse labirinto de escolhos…
Feito do bulício que nos rodeia,
A que os Homens chamam viver.
Sabes Zé Marques da Costa,
Não é o cântico negro de Régio,
Por ti declamado como ninguém,
Que hoje tem esse sabor a
saudade,
Mas, o pai, o avô o grande amigo
Que quiçá cansado decidiu partir,
Traído pelas leis de tal caminho,
Que o ser humano, não pode vencer,
E foi um vendaval que se soltou,
Sempre nos disseste, estou aqui
Mas, a loucura serena dessa
aposta,
Que foi p’ra todos nós um
privilégio,
Mostrou o lado bom que a vida tem
E essa grandeza que fica na
eternidade,
Partiste e não merecias tal
castigo,
Mas, estás aqui ao lado, a
cantar,
A sorrir, uma chama viva de
memória,
Um carinho que, jamais alguém
Poderá esquecer… Quando dizias,
Não sei para onde vou…
Sei que não vou por aí!
Raiz do Monte
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