QUID IURIS
Às vezes
a Vida é ingrata
E tão dolorosa
Que
mata!
Faltas
de respeito
Muitas
tolices
Muita “lata”…
O poder
da injustiça
Tão “manhosa”
É
sacrifício.
Digo!
Não aceito
A forma
ardilosa
Ou preguiça!
E se
digo queixa,
Não é
deixa
De
teatro.
Não. Recuso
representar,
Não
ando a brincar,
Nem são
patetices,
Amuos,
perrices,
É o que
me vai no peito,
E não
admito ou aceito
Que me
vão perguntar…
Quer
continuar?
Sabem,
na minha idade,
O rigor
da verdade,
Só se
afirma.
Como o
azeite,
Vem
sempre acima.
Não há
perdão ou engano
E já lá
vai mais de um ano…
Preso,
na tortura,
Numa
vida insegura,
A falta
de dignidade.
Que
coisa é esta?
Que
defesa e direito?
Silenciosa,
calada
Tenta-se
a coisa ao jeito,
Pra ver,
se não dá nada.
E a
casa foi roubada.
Tanta
maldade…
Um
insulto,
Sem
indulto…
Que
fique bem claro,
A minha
indignação
É
ferida que não saro!
Por
isso ao menos seja feita
De
forma exemplar e perfeita,
Jus há
minha razão!
Raiz do Monte
08, Setembro,2017
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