DEIXEM-ME SONHAR
Amo os
meus sonhos
Nesta
vida de escolhos
Adormeço,
fecho os olhos,
E,
noutra galáxia distante
Aterro
num paraíso.
Longe
de pesadelos medonhos,
Fora de
todas as críticas
E dos
mexericos das políticas!
Apenas
o azul do céu,
As
nuvens brancas
Tão
brancas como a neve…
Confesso…
Não quero acordar,
Atrai-me
a nudez num véu,
As
palavras francas…
E a
verdade que me serve
Por
livre poder falar…
Não,
não vou acordar.
Porque
nisto, não me revejo…
Nesta
triste geringonça,
De
papagaios falantes…
Que, só
sabem é palrar,
Servindo
o seu desejo.
São os
amigos da “onça”
Lembrando
tempos distantes…
Meus sonhos
estão mais além,
Feitos
de Amor e verdade…
Porque
ao lado está alguém
Que por
direito e liberdade,
Devida
a todo e qualquer ser,
Merece
sempre e também
O maior
respeito por viver!
Raiz do Monte
16, Julho, 2017
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