AVENTURA
Todos
os dias,
Se
morre um pouco,
Tristezas,
alegrias,
Anda
tudo louco!
O que é,
não era,
O que foi,
não vale…
Surdo,
mouco.
Nada se
altera
Do que
está mal!
E o que de bem resta,
É
velho, já não presta.
Os
Deuses estão loucos,
A
incerteza dos dias,
Deixa,
que muito poucos,
Sintam
doces alegrias!
Mas,
todos os outros,
No
revés da pobreza
Vivem
numa tristeza
E na
certeza que assim…
A vida
vai continuar!
Até que,
sem esperar,
O
caminho chegue ao fim!
É a dura
realidade,
Sentir
que se vai morrer,
Sem
vontade de viver.
Não,
não façam promessas,
Porque
é tudo ao contrário,
É tudo,
tudo às avessas
E o
único comentário
É tudo
ser vil, ordinário.
Na
mediocridade incapaz
Desses
tantos mandantes,
Muito,
muito ignorantes,
Que se
agarram ao poleiro
Não por
amor a quem faz,
Mas por
penacho e dinheiro…
De
fora, olho com olhos de ver,
Numa
ironia bem dura
Por
tamanha ser a agrura,
De
viver ser uma aventura,
Na
aventura de Viver!
Raiz do Monte
18, Julho, 2017
as máscaras... os pedidos de socorro.. as interrogações ... a tristeza... as castrações... as prisões... enfim a vida! Uma Aventura de facto! Agravada pela pior pobreza, a de espírito...
ResponderEliminarTudo muito bem representado nesta composição e traduzido no seu poema.