POÉTICA E VIDA
Não sei fazer poemas ao absurdo,
Rimar ou não rimar como convém,
Ter estilo e fenómenos em cada
verso.
Não, e recuso ser mudo e quiçá
surdo,
Porque se há coisa que o poema
não tem
É falta de ritmo e de toda a
vasta Harmonia
Que o Poeta por tão sensível vê e
detém.
As palavras umas nas outras vão
engrenar,
No sublime encanto do saber e
descrever,
Depois, um sorriso só e sempre de
alegria,
E no doce prazer que de um sonho vem,
A possibilidade do algo muito belo
levar
Aquém, por paixão e prazer, nos
vai ler
E diz que a vida, é mesmo feita
de Poesia!
Raiz do Monte
20, Junho, 2017
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