INSENSATEZ
Quando nos chega por fim a Paz
As pombas brancas no céu, voam
Porque é delas que, nasce e se
faz
Frente, a tanto com que nos
magoam.
Assim;
Dizia alguém, com muito e bom
saber:
É só no ardil e do lado da maldade,
Que se pode nesta vida perceber
A diferença entre egoísmo e hombridade.
Daí que;
A manha das raposas matreiras,
Que, pela calada, vão ao galinheiro,
São práticas baixas e rasteiras,
Que, por raiva, não dão lugar no
poleiro.
Pois é;
Anda a sociedade, tão estranha e invertida
Por razões que a razão não
desconhece…
É que, ser o Sancho “ Pança”
nesta vida,
É estar à espera dos sapatos de
quem falece…
E quem age;
Assim, com antecipação e egoísmo,
Fruto duma cobiça vil e
desmesurada.
Assenta num ridículo materialismo,
Que um dia, prá cova, é mesmo o nada.
Por isso;
Ai de quem, nesta vida, procede
assim,
No despropósito do que é, banal
razão…
Jamais, pode ser feliz até ao seu
fim!
Já que é fria a vingança e sem
Perdão.
Daí;
Retomo a sério no que “ad inicio”…
Quando nos chega por fim a Paz!
É tarde, no mais elementar
principio,
Do que deve ser, um Ser Humano
capaz!
Raiz do Monte
22, Junho,2017
Nota de autor- Qualquer relação com a realidade é mera
ficção!