MAGIA DO POEMA
Sinto
as palavras a nascer!
Paridas
como os filhos,
Rasgam
os ventres às mães,
Sinto
os versos a escrever,
As
rimas, os sons, a harmonia.
Compasso
a compasso,
Tempo certo,
a tempo
Sinto a
vontade de os dizer
Mostrar
a todos, ao Mundo
Para
que não se possa esquecer,
Que sem
Poesia é negro o viver.
Sinto
que essa nascente,
Que vem
bem cá de dentro,
É o
tudo em que me concentro,
A
inspiração desse além
Que,
muito embora falado
Não é
conhecido de ninguém!
Sinto,
sinto vontade de cantar,
Tudo o
que rodeia e vejo
Para saciar
esse desejo
De
falar do que encanta
Do que
dói e que magoa
De
referir todos os afetos,
Nos
mais diversos aspetos
E
sobretudo, dizer com rigor
Que, no
passar de cada dia,
Toda,
mas toda a Poesia,
Deve conter
muito Amor!
Raiz do Monte
06,
Janeiro, 2018
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