ESQUELETOS ESCUROS
Esqueletos
escuros,
Se
elevam na terra
Despidos
de folhas,
Que o
fogo levou.
Vidas
ceifadas,
Horas
amarguradas
Momentos
inseguros
De
gritos e dor.
Arde
tudo,
Ante a
impotência
De quem
luta.
A “besta”
horrível,
Vil e
insensível,
A mão criminosa,
Tragédia
horrorosa
Trazendo
agruras,
O
pânico o medo,
Agindo
em segredo.
Suor a
arder,
Sangue
e trabalho,
Mundo
bandalho…
Agente
do mal…
Transforma
a beleza
Em
assassinas chamas
Na pura
natureza.
É a ação
brutal,
Do
irracional.
Um País
a arder!
Mágoa e
amargura.
Na
terra, na Serra,
Na vida
das gentes
Que
mentes dementes
Levam a
perder.
Sem
palavras a dizer,
Questiono
esta loucura
Se, se
afirma e assegura
Um
Futuro para Viver?
Raiz do Monte
16, Outubro, 2017
Sem comentários:
Enviar um comentário
Ler é dizer Olá! Ao autor.